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domingo, 10 de julho de 2011

ÚLTIMA ROSA


Dei-lhe a última rosa
Do último jardim.
Junto com o frio que espanta o calor
Não limitado fisicamente
Os cachos negros de seus cabelos
Lembram o carvão
Queimando nas brasas de uma angústia.

Dei-lhe a última rosa
Do último jardim.
Descongelo toda minh'alma em teus olhos
Permito qualquer silêncio em meio à neblina
Evaporo a desilusão.
Quebro o gelo que agredir qualquer Rosa
Tiro-lhe toda a roupa
Pois vestir-se vai atingir tudo aquilo que lhe é intocável.

Dei-lhe a última rosa
Do último jardim.
Abro a última rosa
Com um amor demonstrando uma atitude
Além,
Que dois corpos entrelaçados
Qualquer inspiração desperdiçada
Além,
De qualquer pétala jogada ao chão.

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